
MARIA VILANI
(n.1950) é cearense, migrou para São Paulo, onde está radicada na periferia da capital, no Bairro Grajaú, zona Sul. Em 1984, nesse mesmo Bairro, passou a integrar um coletivo de mulheres. Em 1989, retomou os estudos no Ensino Médio. Alfabetizou-se sozinha e entrou para a escola na adolescência. Em 1989, retomou os estudos no Ensino Médio, graduou-se em filosofia e pedagogia. Hoje, é pós-graduada em Filosofia Clínica e Especialista em Língua, Literatura e Semiótica. Possui vários cursos de extensão e aperfeiçoamento. É professora, há vinte anos, na rede estadual de ensino de São Paulo, já tendo lecionado também em universidades e escolas particulares. Ela se tornou conhecida inicialmente por ser mãe do rapper Criolo, o que deu visibilidade aos seus vários projetos sociais, como o Escutando e orientando (na escola onde trabalha); Movimento pela Cidadania Artística da Periferia (MOCAP); Inventando Estórias; Centro de Arte e Promoção Social (CAPS), com várias atividades culturais há mais de vinte anos. Maria Vilani é idealizadora do Café Filosófico do Grajaú que ocorre há mais de uma década e contribuiu para a realização de inúmeras de rodas de conversas, eventos culturais, cursos, oficinas e projetos que também são fonte de renda e ajudam a desenvolver a economia local. Maria Vilani é autora dos livros Cinco contos sem descontos e de quebra dois poemas (1991), O Reino de Roselândia, Varal (Editora da Gente, 2012), Penteando a vida, (Selo Capsianos, 2016), A lágrima e o riso (Selo Capsianos, 2017) e teve, entre outras diversas outras publicações, premiações como a Medalha de Bronze – Salão de Artes Machu Picchu-Cuzco/Peru, poema, 1989; Menção Honrosa – Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, poema, 1990. O Selo Capsianos é um selo editorial independente, vinculado ao CAPSArtes – Centro de Arte e Promoção Social, sem fins lucrativos, onde Maria Vilani exerce a curadoria de várias atividades culturais.
Bibliografia Crítica Selecionada
Albuquerque, Adenilson Barros. 2022. «Maria Vilani: Percursos literários de uma escritora brasileira». Légua & meia - Revistade literatura e diversidade cultural 14 (1): 151–68. https://doi.org/10.13102/lm.v14i1.8270.
Cunha, Estela, e Tiago Borges. 2021. «UniGraja: Por uma quebrada educadora autônoma». Em Coletivos, mulheres e crianças em movimentos: na pandemia, do podcast ao livro, 41–59. São Paulo: FEUSP. https://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/575.